O Planeta Terra originou-se a aproximadamente 4,5 bilhões de anos. O planeta era menor, muito quente e ainda não havia muita incidência de água nem mesmo vida. Com o decorrer do tempo, devido existir muitos planetoides (pequenos planetas) em nosso sistema solar, que ainda era jovem, passaram a colidir uns com os outros, muitos se fundido, outros se destruindo. Um deles se chocou contra a Terra, possivelmente composto por grande quantidade de metal, adentrou-se em nosso planeta e ainda arrancou dele a camada mais exterior, sendo essa uma das explicações para o núcleo metálico do Planeta. Após muitas colisões restou a quantidade atual de planetas (atualmente existem 8 planetas e alguns planetoides remanescentes, sendo um deles plutão).
Colisão entre planeta menor com a Terra, onde teria adentrado a ela e arrancado a camada terrestre mais externa.
Meteoros que incidiam na Terra em sua infância traziam água e possivelmente até matéria orgânica, essa água unida a que saia do centro do planeta após as grandes e também constantes erupções originou a quantidade de que dispomos hoje (cerca de 70% do planeta é coberto por água), essa é também a razão da existência de vida, que sempre esteve ligada a água.
Situação da Terra antes de seu resfriamento
Terra com incidência constantes de chuvas de meteoros que teria trazido grande parte da água hoje existente
O resfriamento do Planeta Terra aconteceu graças a evaporação da água já existente e que acontecia graças as altíssimas temperaturas datadas dessa época, a água voltava em forma de chuva e consequentemente resfriava a lava transformando-a em rocha. A água aglutinava-se em lagoas que antecederam os atuais mares, sua composição era muitas vezes ácida, esse ácido reagia com sais que também estavam em sua composição, juntamente com a incidência dos raios constantes e o sol muitas vezes escaldante acarretando a formação de moléculas de RNA (moléculas supostamente primitivas ao DNA) que se uniu formando os primeiros organismos vivos, células procarióticas (ou procariontes), organismos unicelulares.
Existem duas teorias principais para a forma de alimentação desses seres.
Heterotrófica e
autotrófica.
A
hipótese heterotrófica apoia que possivelmente os seres primitivos ainda não eram capazes de produzir seu próprio alimento, utilizando-se assim dos nutrientes ao redor, os lagos nesse período eram repletos de substancias orgânicas (como já exposto acima), assim essas substancias eram utilizadas em métodos mais simples que a fermentação (processo em que há a quebra de uma substancia para a formação de outras mais simples) e assim liberavam energia que era utilizada para o metabolismo. Após certo tempo, possivelmente, a fonte de nutrientes teria se esgotando, logo, nesse período os seres já haviam desenvolvido a capacidade de captar energia do sol (fotossíntese mencionada adiante).
A
hipótese autotrófica (mais aceita) apoia que os seres vivos não dispunham de matéria orgânica suficiente para manter a vida, segundo seus defensores, eles eram
quimiolitoautótrofos (se utilizavam da energia liberada pelas reações químicas entre a matéria inorgânica da crosta terrestre papa produzir suas próprias substancias orgânicas).
Outro avanço evolucionista foi o surgimento da
Fotossíntese (utilização da energia emanada pelo sol e substancias simples para a criação de moléculas orgânicas utilizadas no metabolismo), hoje as plantas, algas e até mesmo ainda alguns dos seres unicelulares (bactérias fotossintetizantes) praticam fotossíntese (em que são usadas moléculas de gás carbônico e de água), porém devido a condição em que viviam, no quão a água tinha muitas substancias em sua composição sendo um dos principais o sulfeto de hidrogênio, esses seres usavam moléculas de gás carbônico e de sulfeto de oxigênio.
Hipótese endossimbiótica: Logo após o aumento do oxigênio na atmosfera apareceram as primeiras células eucarióticas primitivas (precursoras das células eucarióticas que formam os seres vivos atualmente), elas teriam abrigado as células procarióticas em seu interior, protegendo-as e alimentando-as, que em troca forneceriam energia obtida a partir da respiração aeróbia (utilização da respiração do oxigênio para obter energia), mecanismo que algumas células procarióticas da época já haviam desenvolvido. Essas células procarióticas tornaram-se as atuais mitocôndrias, utilizadas pelas eucarióticas para respirar oxigênio. Outra suposição é que os plastos presentes nas células das plantas e que desempenham o papel da fotossíntese seriam o resultado de outra associação de células procarióticas (dessa vez fotossintetizantes) com as já presentes eucarióticas aeróbias, ou seja, uma terceira associação.
Com o surgimento da respiração aeróbia e o aumento de oxigênio na atmosfera, decorrente da respiração de células procarióticas que liberavam oxigênio como resultado de suas reações metabólicas, essas células aeróbias puderam se desenvolver, o que graças ao também aumento de ozônio e criação da camada do mesmo que cobre o planeta, ocasionou a evolução de seres simples e unicelulares (compostos por uma única célula) para seres multicelulares (compostos por muitas células), essas células formariam tecidos, os tecidos formariam órgãos e os órgãos formariam organismos, como plantas primitivas (arbustos, principalmente) e seres simples e moles ou cobertos por carapaças primitivas (semelhantes aos moluscos atuais). Tendo as plantas evoluído para grandes árvores frutíferas e os animais criado ossos e espinha dorsal, podendo se locomover também na terra e deixando de lado a grande dependência da água, existente até então
Seres da Terra primitiva
O processo de evolução foi lento e foi o responsável pelo surgimento dos seres que vivem atualmente.
Seres vivos mais atuais
Fontes:
Livro "Biologia das células de Amabis e Marthos, editora Moderna
Sites diversos da Internet